Nova análise de cartaz:
Deus e o Diabo na Terra do Sol, cartaz de Rogério Duarte, feito para o filme de Glauber Rocha, foi o cartaz escolhido na última enquete feita e que aproveito para lançar neste meu novo espaço. Um cartaz que faz parte da história do design e do cartazismo. Confira aqui e aproveite para votar na próxima enquete para decidir o próximo cartaz a ser desconstruído.
março 13th, 2009 at 13:39
Sensacinal Marcia!
Estou encantado com suas análises. Trabalho unico.
COnte sempre comigo e com o LogoBR ta legal!
Grande abraço
Daniel
março 2nd, 2009 at 15:51
Fiz um post do seu blog no meu site. Adoro suas análises!
http://cinema-design.blogspot.com/2009/02/marcia-okida-e-suas-analises-de.html
março 2nd, 2009 at 13:12
obrigada Miro, e é uma honra ter um comentário aqui de alguém que viveu tudo isso!!! bjs e obrigada pelas palavras
março 1st, 2009 at 20:21
Bela escolha. Sou suspeito para opinar, pois tenho um cartaz montado num poster com dedicatória de dona Lúcia Rocha, mãe do Glauber. Em 1967, quando conheci Maurice Legeard, a sala do Clube de Cinema de Santos era pequena, na av. Ana Costa 272/15, mas tinha um cartaz de “Deus e o Diabo” que me marcou muito. O punhal que Othon Bastos segura, estive com ele nas mãos na casa de Geraldo D’el Rey, em SP, junto com Maurce e minha esposa, Albertina, em 1985. Geraldo falou horas das filmagens, da câmara que quebrou… O punhal divide a cabeça de Corisco em duas, “uma matando, a outra pensando”, como ele mesmo diz no filme. E o belo sol estilizado com o fundo vermelho… Possivelmente seja o cartaz mais famoso da época mais fértil que o cinema brasileiro atravessou, a fase cinemanovista, já em plena ditadura, sob uma censura absurda. Ferreira Gullar escreveu sobre o “cubismo” e os trogloditas acharam que era sobre Cuba. Ferreira contou esse absurdo em um documentário de Sílvio Tendler,u m cineasta preocupado com a memória dos brasileiros.